quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Passarela abandonada em Ramos vira risco para os moradores do bairro.


A estrutura construída em 1969 para ligar os dois lados do bairro de Ramos nas Ruas Leopoldina Rego e Rua Vassalo Caruso, cortado ao meio pelos trilhos do trem do ramal Gramacho, da antiga estrada de ferro Leopoldina, nunca recebeu qualquer reforma e os sinais do tempo começam a aparecer.

Parte dela começou a desmoronar, gerando um grande desnível e expondo a estrutura de alimentação elétrica em um "degrau" resultante da diferença de nível entre o viaduto e a rampa de acesso. A exposição da rede elétrica também se dá em outros pontos da passarela, sem qualquer proteção.

A base de terra começa a gerar um desnível com a estrutura de concreto do viaduto São Cosme e no viaduto São Damião. 
Na base do São Damião, já existe uma vossoroca que ameaça desabar a qualquer momento, já que parte já deslizou. Será um desastre prenunciado?

Fiação do sistema de iluminação do viaduto fica totalmente exposta da passarela, com risco de choques que levam a morte.


A falta de manutenção da drenagem da estrutura também virou foco de doenças devido ao acumulo de água. Mosquitos transmissores de dengue e chikungunya reproduzem-se livremente nas grandes poças formadas na passarela.

As poças de água chegam a possuir musgo de tanto tempo acumulada a umidade


Durante a obra de implantação da Transcarioca, a parte final da passarela na Rua Vassalo Caruso foi desmontada, mas o que a população local acreditou que seria a primeira reforma desde 1969 acabou virando outro abandono. a quase um ano a passarela foi interrompida  e termina em um "guarda corpo" feito de madeira podre e arames de obra enferrujados por sobre a pista do BRT, enquanto a calçada do outro lado do corredor de ônibus ganhou a largura necessária para refazer o fim da passarela.

O guarda corpor provisório não foi removido e a conclusão da passarela não ocorreu. O morador do bairro pode despencar 15 metros sobre o trajeto da Transcarioca

Apesar da Transcarioca ter recebido lindas passarelas na Barra da Tijuca, em Ramos não repuseram nem as que existiam, deixando a obra sem conclusão

Completando o cenário de abandono neste conjunto de passarelas e viadutos, passeamos na "Praça" Monteiro Baena que faz parte deste mesmo conjunto de obras, e como descrito no relatório da própria Secretaria Municipal de Obras no RAS da Transcarioca Lote 2, a representação de espaço de comunhão cultural e social é insuficiente. Ainda mais considerando esta "Praça" que a Prefeitura nos entregou:

O cenário de total abandono, sem mobiliário urbano, transformou a Praça Monteiro Baena em um estacionamento

O entorno da praça, sem calçadas ou acessibilidade, virou um depósito de lixo e entulho.
PS.: o Jornal O Globo publicou a matéria sobre:

http://oglobo.globo.com/eu-reporter/praca-em-ramos-vira-deposito-de-lixo-estacionamento-irregular-para-carros-caminhoes-15489948

Novidades! A Prefeitura atendeu a um chamado:


Lembram do buraco sem dono ao lado da Transcarioca?




Eles informaram que tratariam "imediatamente". E o fizeram! olhem só que primor de prestação de serviço aos cidadãos cariocas! Parece até acabamento em Ipanema! A Secretaria Municipal de Obras representou exatamente o que este Blog insiste: Ramos não existe para a Prefeitura do Rio de Janeiro, e pode-se fazer de qualquer maneira qualquer coisa neste bairro:

Vale a pena uma legenda descrevendo o trabalho da SMO tampando o buraco ao lado do viaduto Renatinho Partideiro?


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